Os advogados de defesa de Coriolano Coutinho deram entrada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) em um habeas corpus que pede, para o seu cliente, a extensão dos mesmos benefícios concedidos ao ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) em relação ao relaxamento de medidas cautelares.
Coriolano, assim como o ex-governador, que é seu irmão, são apontados pelo Ministério Público como peças fundamentais no esquema de corrupção montado por uma Organização Criminosa (Orcrim) supostamente liderada por Ricardo para desvio de um montante superior aos R$ 130 milhões dos cofres públicos do Estado da Paraíba.
No habeas corpus, que tem relatoria do ministro Gilmar Mendes, a defesa pede que Coriolano seja liberado da prisão e que, posteriormente, assim como o irmão, também possa ser liberado da obrigatoriedade do uso de tornozeleira eletrônica.
Coriolano voltou a ser preso em 9 de dezembro, durante a décima fase da Operação Calvário, por tentativa de violação de medidas cautelares a ele impostas pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
Na segunda quinzena do último mês de maio, o juiz Adilson Fabrício Gomes Filho, da 1ª Vara Criminal da Capital negou o pedido feito pela defesa de Coriolano para que ele deixasse a prisão e pudesse cumprir prisão domiciliar.
Na ocasião, o magistrado revelou que havia fortes indícios de que Coriolano seria um agente intimidador de potenciais testemunhas e delatores nos processos decorrentes da Operação Calvário que investiga o desvio dos mais de R$ 130 milhões dos cofres públicos paraibanos.
Clique aqui e confira a íntegra do Termo de Recebimento e Autuação do pedido no STF.
Confira abaixo a tela de acompanhamento do processo no STF:
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