© Sérgio Lima/Poder360 Presidente Jair Bolsonaro acenou para a possibilidade de conciliação com Poderes anteriormente, mas não cumpriu com o esperado |
Ministros do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) dizem apostar numa mudança de postura do presidente depois das manifestações de 7 de setembro. Comandantes de pastas que mantêm um bom relacionamento com o Congresso e com o Judiciário afirmam, inclusive, que Bolsonaro concorda que a pacificação o beneficiaria na corrida eleitoral de 2022.
Segundo a Folha de S.Paulo, tanto os auxiliares quanto Bolsonaro reconhecem que a instabilidade política afeta a economia, dificultado a retomada. Uma melhora do quadro poderia recuperar os pontos perdidos pelo atual presidente nas pesquisas de intenção de voto nas eleições presidenciais do ano que vem.
Apesar de Bolsonaro ter demonstrado que cessaria os ataques a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e a congressistas, episódios anteriores mostraram que é difícil acreditar nessa mudança de postura.
No começo deste mês, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), chegou a afirmar que falou com o presidente e ele “garantiu” que iria respeitar o resultado do plenário sobre a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do voto impresso.
No entanto, uma das principais pautas dos protestos pró-Bolsonaro do Dia da Independência é a adoção do voto impresso. Além disso, depois da rejeição da PEC, o clã bolsonarista pediu o impeachment de ministro, fez ameaças e tomou uma série de ações contrárias à sua promessa.
Poder360
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