O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) convocou o prefeito da cidade de Ingá, Robério Lopes Burity, para prestar esclarecimentos no dia 28 de novembro, referentes a irregularidades na contratação de 394 funcionários terceirizados. O caso envolve ainda suspeita de irregularidades em um pregão eletrônico para escolha de uma empresa para realizar um concurso público na cidade.
O processo começou com a investigação de possíveis irregularidades no Pregão Eletrônico para contratação de uma empresa para realização de um concurso em 2022 que foi suspenso.
O concurso público contemplava 75 vagas em 25 cargos, em dezembro de 2022. O Pregão Eletrônico 007/2023 para contratação da empresa terceirizada para o preenchimento de 394 cargos da Prefeitura, dentro os quais 150 cargos de professor, apresentou justificativa desarrazoada e inconsistente, além de mostrar claramente que se tem uma burla ao concurso público.
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou um Inquérito Civil para investigar o baixo quantitativo de vagas em face do alto número de servidores contratados por excepcional. Em decisão preliminar, o MPPB decidiu pela procedência da representação e que a terceirização não obedeceu aos requisitos legais. Foi ainda aplicada uma multa ao prefeito.
Quando o caso foi encaminho para o TCE, uma auditória sugeriu a concessão de uma medida cautelar para suspensão da contratação da empresa para realizar o concurso e se for necessário, realizar um processo simplificado de seleção para manter os serviços básicos do município em funcionamento.
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