A tentativa de revelar uma narrativa para desviar o foco de acusações sérias tem sido uma prática comum em tempos de eleições e a campanha de João Pessoa não é exceção.
Nas últimas semanas, emergiram denúncias oficiais, divulgadas pela Polícia federal (PF), sobre uma aparente interferência do crime organizado nas campanhas eleitorais na capital paraibana, bloqueando o acesso de alguns candidatos a determinadas áreas da cidade. Essas informações, amplamente divulgadas em nível nacional, revelam um cenário preocupante de abuso de poder e ameaças à democracia.
Vereadores têm tido materiais apreendidos, incluindo contracheques e outros documentos, em uma série de investigações que apontam para crimes eleitorais. As denúncias são graves e envolvem práticas que comprometem a lisura do processo eleitoral.
O candidato a vice-prefeito na chapa de Marcelo Queiroga, pastor Sérgio Queiroz, já sinalizou que trará à tona novas informações em uma live programada para as 21h30 de hoje. Segundo ele, será uma “live bombástica”, em que a verdade virá à tona sobre as tentativas de manipular o debate público em João Pessoa. É o que promete o anuncio do pastor Sérgio Queiroz.
Essa postura é louvável, já que os cidadãos merecem transparência e respostas claras sobre os acontecimentos que afetam diretamente o futuro da cidade. A ideia construída pela campanha de Cícero, acusando toda a oposição de fazer existir "gabinete do ódio" e fake news, soa como uma tentativa desesperada de encobrir problemas internos e desviar a atenção da opinião pública sobre a última operação da PF na capital.
João Pessoa merece um debate eleitoral sério, centrado em propostas e soluções para os problemas reais da população, e não uma batalha de egos machucados que apenas obscurecem a verdade. O eleitor merece clareza, e a verdade não pode ser soterrada por campanhas midiáticas desenhadas para confundir, desviar e distrair.
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