Campina Grande testemunhou, durante esta madrugada, uma série de ações agressivas e ilícitas promovidas por apoiadores do candidato à prefeitura, aliado ao governador. Em diferentes pontos da cidade, materiais de campanha do atual prefeito Bruno Cunha Lima foram retirados sem permissão, em uma tentativa de manipulação visual que buscava dar a falsa impressão de apoio popular ao candidato da oposição, colorindo Campina Grande de “laranja”.
Moradores, atentos e inconformados com o que consideraram uma afronta à sua autonomia e à liberdade de expressão, reagiram e enfrentaram diretamente os responsáveis, frustrando tentativas de remoção forçada de materiais eleitorais de suas residências.
A ação coordenada para substituir materiais de Bruno Cunha Lima pelo do opositor, ocorreu durante toda campanha em uma escalada de tensões nesta reta final de campanha, com uso de estratégias que fogem ao debate democrático e resvalam no que muitos descrevem como uma tática de intimidação. Chegaram a queimar fitinhas de Bruno que estavam nos portões das casas, espancaram eleitores, intimidaram a imprensa campinense com o simples intuito de tomar Campina Grande para usufruto pessoal e escuso.
Não sabem eles que a substituição indevida não apenas agride os direitos dos direitos campinenses de apoiar quem eles quiserem, mas também configura uma tentativa de minar o vínculo que muitos têm com a identidade de Campina Grande e sua história política.
A prática é vista pela população como mais um reflexo do que foram as últimas semanas de campanha de um candidato envolvido em acusações de Fake News e agressões à liberdade de imprensa. Em vez de conquistar votos através de propostas, o candidato e sua equipe se voltaram a ações ‘medonhas e covardes’, manipulando sinais visuais para desinformar e tentar induzir a população a um suposto apoio que, em muitos casos, não existe.
O respeito pela vontade popular é um princípio sagrado, e a tentativa de imposição por meio de ações noturnas mostra, mais uma vez, o quanto a retórica de certos candidatos está longe de construir a confiança e o diálogo democrático.
Está escrito na Palavra de Deus: aqueles que amam as trevas agem na escuridão porque temem a luz da verdade. Em Efésios 5:11-12, o apóstolo Paulo adverte: "Não participem das obras infrutíferas das trevas; antes, exponham-nas à luz. Porque aquilo que eles fazem em segredo é vergonhoso até mencionar."
As práticas sombrias não resistem ao brilho da verdade e da retidão, que inevitavelmente expõem o que é indigno e desleal.
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