Jhony Bezerra parece ter dificuldade em lidar com o peso da própria derrota. Ao afirmar que o deputado federal Romero Rodrigues “não é nada”, Jhony demonstra não apenas falta de respeito, mas também um profundo desconhecimento sobre a história política de Campina Grande, cidade onde tentou, sem sucesso, se eleger prefeito nas últimas eleições. É bom lembrar que Romero Rodrigues foi prefeito de Campina Grande por dois mandatos, deixando um legado marcante e uma gestão aprovada pela maioria dos campinenses.
É curioso perceber que a postura de Jhony Bezerra destoa de momentos anteriores, quando ele não apenas cogitou se aliar a Romero, como também considerou a possibilidade de ser seu vice em uma eventual candidatura à prefeitura. Além disso, quando Jhony recebeu o título de cidadão campinense, Romero foi o único político que fez questão de prestigiar a solenidade (por meio de vídeo), demonstrando respeito e reconhecimento por alguém que sequer nasceu na cidade. Agora, esse mesmo Romero é alvo de comentários desrespeitosos e de uma tentativa de minimizar sua relevância.
O problema aqui não é apenas a desinformação ou a tentativa de diminuir uma figura pública que tanto fez por Campina Grande. O problema maior é o oportunismo do “dotô”, que parece estar mais preocupado em aparecer nas manchetes do que em construir uma trajetória política sólida e coerente. Alguém que mal entrou na política já adota uma postura arrogante, desrespeitosa e marcada pelo recalque de uma derrota que, ao que tudo indica, ainda não foi digerida.
Romero Rodrigues, ao contrário do “dotô”, tem história. Foi gestor da cidade mais importante da Paraíba por dois mandatos consecutivos, sendo reconhecido por suas realizações e pela maneira como conduziu a administração pública. É uma figura que, independente de posições políticas, merece respeito. O “dotô”, por sua vez, deveria se preocupar em aprender com seus erros e amadurecer politicamente, ao invés de tentar pisar em quem tem um currículo que ele sequer começou a construir.
É hora de baixar a bola, “dotô”. Campina Grande não tem espaço para esse tipo de política rasteira, baseada em recalques e ataques infundados. A cidade merece políticos à altura de sua grandeza, e o “dotô” precisa entender que respeito é a base de qualquer carreira que se pretenda tornar-se sólida. Sua derrota nas urnas já deveria ter lhe ensinado isso.
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