O ainda presidente da Câmara Municipal de Campina Grande,
vereador Marinaldo Cardoso, viu-se envolvido em uma controvérsia após suas
declarações à imprensa sobre um suposto convite do governador João Azevêdo para
assumir um cargo no governo estadual. Em entrevistas, Marinaldo afirmou
categoricamente que havia sido sondado para integrar a equipe do governo por
parte do governador, João Azevedo. Fato este que amplamente repercutido por
veículos de comunicação.
Em uma fala há quatro dias, ele declarou publicamente:
"Recebi o convite do governador João Azevêdo e, ao
deixar a presidência da Câmara no dia 31 de dezembro, devo ocupar uma função no
governo estadual."
A declaração foi publicada por diversos portais, reforçando
a ideia de que havia uma articulação política em andamento.
No entanto, na última sexta-feira (27), o governador João
Azevêdo desmentiu a informação em entrevista à Band News FM, afirmando: "De
minha parte, não houve convite."
A fala do governador também foi amplamente repercutida,
incluindo as redes sociais, onde o assunto ganhou ainda mais destaque.
Com a negativa pública, Marinaldo foi questionado novamente,
nesta segunda-feira, 30, sobre o tema e mudou o tom de seu discurso, evitando
confirmar o suposto convite e optando por respostas evasivas.
Ao ser confrontado pela jornalista deste blog, sua nova
declaração trouxe mais dúvidas do que esclarecimentos:
"Esse é um ponto que eu não vou pautar... Estou focado
no que está acontecendo agora, no que é bom para Campina. Sou um soldado do
grupo em que estou e estarei onde for designado. Se não assumir nenhum cargo,
voltarei ao movimento comunitário, pois para defender Campina não é necessário
ocupar altos cargos."
Não é preciso ser analista político para perceber que as
falas contraditórias de Marinaldo podem impactar sua credibilidade, sobretudo
em um momento em que sua liderança à frente da Câmara está prestes a se
encerrar. Além disso, o episódio mostra um ruído entre o vereador e o
governo estadual, cujo desfecho ainda permanece incerto.
Enquanto isso, o presidente da Câmara tenta minimizar a
polêmica, mas o episódio deixa clara a necessidade de mais clareza e coerência em
suas declarações públicas.
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