Em nota, SINDESEP-PB diz que há assédio moral no ambiente de trabalho na gestão de Jhony Bezerra à frente do PB Saúde



Por meio de comunicado oficial o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado da Paraíba (SINDESEP-PB), Cledison Maia da Silva, enviou uma resposta nesta segunda-feira (24), ao oficio comunicado de alteração de escala de trabalho, dos servidores da Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), enviado no último dia 20 de março de 2025, pela instituição que é tem como superintendente Jhony Bezerra. Na resposta o sindicato critica a postura de não dialogo de Jhony com os integrantes da fundação a que chama de ‘prática antissindical’.

Em resposta ao Oficio n° 045/2025, datado de 20 de março de 2025, o SINDESEP-PB vem, respeitosamente, esclarecer o seguinte: E de pleno conhecimento tanto da direção da PB Saúde quanto dos seus empregados que este sindicato vem buscando, de forma constante e responsável, negociar os termos do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), incluindo a regulamentação das escalas de trabalho atualmente praticadas na empresa. No entanto, a direção da PB Saúde tem reiteradamente postergado a conclusão do referido ACT, mas pede posição do sindicato sobre escalas no prazo de 24 horas.

Ainda segundo o sindicato, a tentativa da empresa de imputar ao sindicato a responsabilidade pela ausência de regulamentação da jornada, e das escalas, por meio do ofício em questão, revela-se como uma prática antissindical, na medida em que busca constranger esta entidade sindical a aceitar, fora do escopo da negociação coletiva, os termos propostos unilateralmente pela empresa. É de se perguntar: “O que custa manter as escalas atuais, se é a empresa quem vem adiando a finalização do acordo? Caso a PB Saúde decida não concluir o ACT, é seu dever arcar com as implicações dessa decisão, sem transferir aos empregados ou ao sindicato o ônus decorrente de tal conduta. Reafirmamos que não cabe à entidade sindical referendar, isoladamente, práticas que têm gerado desconforto e configuram assédio moral no ambiente de trabalho. O SINDESEP-PB não aceita qualquer tipo de ultimato ou imposição que desrespeite os princípios do diálogo e da negociação coletiva, tampouco compactua com situações de assédio moral dentro da empresa, cujas responsabilidades devem ser apuradas e atribuidas aos seus”, diz trecho do documento.


Veja a resposta na integra do SINDESEP-PB a Jhony:


Prezados Senhores,

Em resposta ao Oficio n° 045/2025, datado de 20 de março de 2025, o SINDESEP-PB vem, respeitosamente, esclarecer o seguinte: E de pleno conhecimento tanto da direção da PB Saúde quanto dos seus empregados que este sindicato vem buscando, de forma constante e responsável, negociar os termos do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), incluindo a regulamentação das escalas de trabalho atualmente praticadas na empresa. No entanto, a direção da PB Saúde tem reiteradamente postergado a conclusão do referido ACT, mas pede posição do sindicato sobre escalas no prazo de 24 horas.

A tentativa da empresa de imputar ao sindicato a responsabilidade pela ausência de regulamentação da jornada, e das escalas, por meio do ofício em questão, revela-se como uma prática antissindical, na medida em que busca constranger esta entidade sindical a aceitar, fora do escopo da negociação coletiva, os termos propostos unilateralmente pela empresa. É de se perguntar: O que custa manter as escalas atuais, se é a empresa quem vem adiando a finalização do acordo?

Caso a PB Saúde decida não concluir o ACT, é seu dever arcar com as implicações dessa decisão, sem transferir aos empregados ou ao sindicato o ônus decorrente de tal conduta. Reafirmamos que não cabe à entidade sindical referendar, isoladamente, práticas que têm gerado desconforto e configuram assédio moral no ambiente de trabalho.

O SINDESEP-PB não aceita qualquer tipo de ultimato ou imposição que desrespeite os princípios do diálogo e da negociação coletiva, tampouco compactua com situações de assédio moral dentro da empresa, cujas responsabilidades devem ser apuradas e atribuídas aos seus autores.

Por fim, reiteramos nosso compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores e reafirmamos nossa disposição em retomar as negociações do ACT de forma séria e equilibrada. Solicitamos, portanto, que a empresa mantenha as escalas atualmente praticadas, conforme o entendimento preliminar já acordado entre as partes, até a efetiva conclusão do processo negocial. Queremos concluir o ACT e quem está se negando a isso é a empresa.

É o que temos a dizer neste momento, e continuamos aguardando a minuta final de ACT que a empresa se comprometeu a nos entregar, para submetermos a assembleia dos empregados.



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