Nomeação de Allana Galdino ao TCE-PB gera polêmica e expõe fragilidades no processo; indicada não tem sequer OAB


A escolha da bacharel em Direito, Allana Galdino para o cargo vitalício de conselheira do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB) gerou debates sobre critérios técnicos e questões institucionais. Filha do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado Adriano Galdino (PSB), Allana não possui sequer o registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o que levanta discussões sobre os requisitos para a função.

A inscrição na OAB é um indicativo comum, no mínimo, de experiência prática na área jurídica, especialmente para aqueles que lidam com fiscalizações e auditorias públicas. Além disso, sua nomeação levanta reflexões sobre a independência do Tribunal de Contas, uma vez que o órgão será responsável por analisar contas da ALPB, presidida por seu pai.

Também a chamam de médica, mas a indicada ainda está cursando o 8º período de Medicina, logo não pode ser chamada de médica, pois o caminho até o título é longo. Afinal, para ser médica, é necessário passar pela residência, e se nem a OAB foi feita, que dirá a residência.

A aprovação da indicação na Assembleia contou com 31 votos favoráveis e apenas um contrário, do deputado Walber Virgolino (PL). O parlamentar afirmou que sua posição foi baseada em princípios de opinião e independência, destacando que respeita os envolvidos, mas diverge do processo de escolha.

Agora, a nomeação aguarda a confirmação do governador João Azevêdo (PSB). O episódio suscita discussões sobre a composição dos Tribunais de Contas no Brasil e os critérios utilizados para definir seus membros, um tema recorrente no debate público sobre a administração pública e sua transparência.

Nem tudo que é legal, é moral. Os políticos continuam batendo na cara do eleitor e trabalhador comum dia e noite!


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